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Naviguer en Angleterre : Guide complet

Navegar na Inglaterra: Guia completo

Introdução

Navegar na Inglaterra é conjugar férias, descoberta marítima e aventura fluvial, tudo isso em um cenário onde a cultura náutica está profundamente enraizada.

Seja a bordo de um barco semirrígido, de um veleiro clássico ou de uma barcaça, a viagem promete ser rica em navegação e descobertas.

Terra de exploradores, a Inglaterra possui uma tradição marítima fascinante, desde portos históricos até regatas modernas.

 

Prefácio: O que é preciso saber antes de navegar na Inglaterra

Licenças necessárias

Para navegar na Inglaterra, nenhuma licença é exigida para barcos de recreio de uso privado nas vias navegáveis interiores (rios e canais).

No mar, também não há obrigação legal de licença, mas uma certificação como o RYA Day Skipper ou o Yachtmaster é fortemente recomendada, especialmente se você alugar um barco ou desejar navegar de forma autônoma. 

Algumas empresas de aluguel podem exigir uma prova de experiência ou uma licença reconhecida (como o ICC – Certificado Internacional de Competência).

Meteorologia e condições de navegação

Navegar na Inglaterra é mergulhar em uma experiência marítima repleta de tradições náuticas. As condições variam conforme as regiões e as estações: o Canal da Mancha pode ser agitado, com marés significativas e ventos variáveis, enquanto a costa sul, especialmente ao redor do Solent, é muito procurada por sua relativa proteção e suas infraestruturas de qualidade. O Mar do Norte e as costas do sudoeste oferecem itinerários mais exigentes, reservados para marinheiros experientes. Os rios e canais, por sua vez, permitem uma navegação tranquila no interior, perfeita para um cruzeiro lento e contemplativo.

Infraestruturas portuárias

A Inglaterra dispõe de uma vasta rede de marinas modernas, especialmente ao longo da costa sul (Portsmouth, Southampton, Plymouth) e nas grandes cidades portuárias. Essas infraestruturas oferecem um excelente nível de serviços: água, eletricidade, chuveiros, combustível, lojas náuticas e restaurantes estão frequentemente presentes no local. Os ancoradouros selvagens são mais raros do que no Mediterrâneo, mas é comum passar a noite atracado em um porto de pesca ou em um pontão fluvial, muitas vezes próximo a charmosas vilas costeiras ou a um pub tipicamente inglês.

Nas vias navegáveis interiores (como o Tâmisa, o canal de Oxford ou o Severn), as eclusas são frequentes e bem mantidas, e a navegação fluvial é muito bem regulamentada pelas autoridades (Canal & River Trust, Environment Agency).

Sazonalidade

A melhor época para navegar na Inglaterra se estende de maio a setembro. O verão oferece as condições mais favoráveis: dias longos, temperaturas amenas e menor risco de tempestades. Junho e julho são particularmente apreciados para navegar na costa sul ou explorar os canais em uma atmosfera de verão. A primavera e o início do outono também podem ser agradáveis, embora o clima seja mais incerto. Fora de temporada, o mar pode se tornar difícil devido aos ventos frequentes, especialmente em áreas expostas como o Canal da Mancha ou o Mar do Norte.

Destinos marítimos

Cornualha e as Cornualhas

O que fazer na Cornualha?

Aninhada na extremidade sudoeste da Inglaterra, a região das Cornualhas (Cornwall em inglês) é um território à parte, onde as paisagens ventosas flertam com a lenda arturiana e as tradições celtas.

Descobre-se ali falésias vertiginosas, charnecas selvagens salpicadas de urze, praias de areia fina dignas dos trópicos em Kynance Cove ou Porthcurno, e uma luz tão particular que atrai pintores e fotógrafos há gerações.

As aldeias de pescadores, como St Ives com suas galerias de arte e sua praia familiar, ou Mousehole com seu porto minúsculo e suas ruelas floridas, parecem congeladas no tempo.

O castelo de Tintagel, empoleirado em um promontório rochoso, é imperdível: acessa-se por uma ponte suspensa sobre o mar, seguindo os passos do rei Arthur.

Para uma experiência botânica única, perca-se nos jardins luxuriantes de Trebah ou visite o Eden Project, uma imensa estufa futurista aninhada em uma antiga pedreira.

E claro, é impossível deixar as Cornualhas sem saborear um cream tea — scone, geleia e clotted cream — em um salão de chá com vista para o oceano.

 

Navegar na Cornualha

Navegar nas Cornualhas é equilibrar entre marés e ondulações do Atlântico. O porto de Falmouth é um dos mais seguros e ativos da região, ideal para ancorar seu barco. É também um bom ponto de partida para alcançar as ilhas Scilly, a cerca de 45 km ao largo. Pesca de cavala, exploração de grutas marinhas, ancoradouros selvagens no Helford River: não faltam experiências para os navegadores experientes.

 

Jurassic Coast (Dorset)

O que fazer na Jurassic Coast?

Classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO, a Jurassic Coast se estende por mais de 150 quilômetros entre Exmouth e Studland Bay, oferecendo um resumo espetacular de 185 milhões de anos de história geológica.

Descobre-se ali falésias multicoloridas, estratos sedimentares fascinantes, e sobretudo uma verdadeira caça ao tesouro para os amantes de fósseis.

A vila balneária de Lyme Regis , apelidada de "Pérola de Dorset", é famosa por suas praias fossilíferas, seu charmoso porto ladeado por cafés e seu museu dedicado à paleontóloga Mary Anning.

Mais a leste, Lulworth Cove encanta com sua enseada quase perfeitamente circular, emoldurada por falésias brancas, ideal para nadar e passeios de caiaque.

A costa também é um paraíso para os caminhantes: o South West Coast Path, um dos trilhos costeiros mais espetaculares da Europa, serpenteia ao longo da costa, oferecendo vistas deslumbrantes a cada curva.

No que diz respeito à cultura, as aldeias ao redor estão repletas de pubs tradicionais, festivais de verão e galerias de artistas locais inspirados por essas paisagens grandiosas.

 

Navegar na Costa Jurássica

Navegar aqui é contornar falésias vertiginosas, explorar Durdle Door pelo mar — uma impressionante arco natural de calcário que se ergue sobre as ondas e forma uma passagem espetacular para o mar aberto — ou ancorar em baías tranquilas como Studland Bay.

O porto de Weymouth é um excelente ponto de partida, e as águas são conhecidas por seus cardumes de robalo e seus fundos límpidos, ideais para o mergulho livre.

 

Southampton e a Ilha de Wight

O que fazer em Southampton?

Cidade portuária emblemática da costa sul da Inglaterra, Southampton é profundamente marcada por seu legado marítimo.

Foi aqui que o Titanic zarpou para sua trágica viagem em 1912 — uma história a ser descoberta no SeaCity Museum, um museu fascinante que retrata a vida dos passageiros e o impacto do naufrágio na cidade.

O centro da cidade oferece um contraste entre passado e modernidade, com muralhas medievais ainda visíveis, galerias de arte contemporânea como a John Hansard Gallery, e um vasto centro comercial, Westquay, ideal para compras.

Os amantes da cultura podem assistir a uma peça no Mayflower Theatre, um dos maiores teatros do sul do país.

 

Navegar em Southampton

Southampton é um dos portos mais importantes da Inglaterra, protegido dos ventos graças ao Solent. Perfeito para navegadores iniciantes ou intermediários.

A poucas milhas de ferry, a Ilha de Wight está à sua espera: um refúgio natural com aparência de cartão-postal, com suas falésias de giz espetaculares de The Needles, suas aldeias tranquilas como Shanklin, e seus festivais mundialmente conhecidos como o Isle of Wight Festival ou a Cowes Week para os entusiastas da vela. Não perca Osborne House, antiga residência de verão da Rainha Vitória, para um mergulho na intimidade da monarquia vitoriana no coração de jardins suntuosos.

Navegar até a Ilha de Wight é uma experiência clássica: regatas, ancoragens em Cowes (capital da vela inglesa), enseadas discretas... Atenção, no entanto, ao tráfego intenso de ferries e cargueiros!

 

 

 

Plymouth (Devon)

O que fazer em Plymouth?

Cidade portuária carregada de história, Plymouth ocupa um lugar único no imaginário britânico: foi daqui que os Peregrinos partiram da Europa em 1620 a bordo do Mayflower, rumo ao Novo Mundo.

Essa epopeia é retratada no Mayflower Museum, nos cais de Barbican, um bairro histórico com ruas estreitas ladeadas por casas de enxaimel, pubs antigos e galerias de arte.

Ao passear por The Hoe, uma vasta esplanada à beira-mar, você terá uma vista deslumbrante sobre a baía de Plymouth, com seu farol emblemático Smeaton’s Tower.

Logo ao lado, o impressionante National Marine Aquarium, o maior da Inglaterra, mergulha pequenos e grandes no universo dos abismos.

Para os amantes da gastronomia, não perca os mercados cobertos de Barbican ou o Royal William Yard, um antigo complexo militar convertido em restaurantes modernos com vista para a água.

Plymouth é também o ponto de partida ideal para explorar o parque nacional de Dartmoor no interior, ou embarcar rumo à vizinha Cornualha.

 

Navegar em Plymouth

Protegido em uma vasta baía, Plymouth Sound é perfeito para passeios em semi-rígidos. Pode-se alcançar o rio Tamar, descobrir as enseadas da costa sul de Devon ou ainda partir para pescar robalo ao amanhecer. Ilhas como Drake's Island oferecem paradas ideais.

 


Brighton (Sussex)

O que fazer em Brighton?

Brighton, com seu charme ao mesmo tempo vintage e vanguardista, é uma das estações balneares mais emblemáticas do sul da Inglaterra. Logo à chegada, a silhueta elegante do Royal Pavilion, antigo palácio real com ares de templo indiano, chama a atenção por seu exotismo inesperado.

A poucos passos dali, perca-se nos Lanes, um verdadeiro labirinto de ruas estreitas ladeadas por lojas independentes, brechós, salões de chá excêntricos e bares de coquetéis boêmios. É o coração criativo e alternativo da cidade, sempre em efervescência.

Ao longo da orla, o famoso Brighton Palace Pier convida com seus carrosséis retrô, jogos de arcade e barracas de doces. A praia de seixos, embora menos macia que a areia dourada, continua sendo um local animado, especialmente no verão.

As pessoas se reúnem para ouvir música ao vivo, praticar paddle ou simplesmente aproveitar o pôr do sol. Brighton também é conhecida por sua cena artística, com muitos eventos culturais ao longo do ano, incluindo o Brighton Festival, um dos maiores do Reino Unido.

 

Navegar em Brighton

O porto de Brighton Marina está muito bem equipado, perfeito para pequenos cruzeiros costeiros. No verão, você poderá seguir a costa até Beachy Head, famoso por suas falésias de giz branco que caem abruptamente no mar, oferecendo um cenário espetacular visto do mar.

Continuando para o oeste, Worthing recebe você com suas longas praias tranquilas, ideais para uma ancoragem pacífica, assim como seu charmoso pier Art déco que lembra a atmosfera das estâncias balneares inglesas de outrora.

Os fundos marinhos ao redor abrigam robalos, cações e crustáceos, e os pores do sol são sublimes vistos do mar.

 

Ipswich

O que fazer em Ipswich?

Situada às margens do rio Orwell, Ipswich é uma das cidades mais antigas da Inglaterra, com um rico passado saxão e marítimo.

Seu centro histórico está repleto de casas com estrutura de madeira, ruas medievais e museus como o Christchurch Mansion, com suas coleções de Gainsborough e Constable.

A Marina de Ipswich, recentemente renovada, tornou-se um bairro moderno com cafés, restaurantes e galerias diretamente nos cais.

Para os amantes da natureza, os parques como Holywells ou Christchurch Park oferecem belos passeios, e os festivais de verão (arte, música, teatro) são numerosos.

 

Navegar em Ipswich

O principal porto de recreio é a Ipswich Haven Marina, a poucos minutos a pé do centro da cidade. Muito bem equipado, recebe veleiros e semirrígidos em um ambiente seguro, graças a uma eclusa que mantém um nível de água estável.

Navegar aqui é subir ou descer o rio Orwell, famoso por suas paisagens tranquilas, suas margens arborizadas e suas aves migratórias.

Uma excursão ideal leva até Pin Mill, pequeno vilarejo náutico pitoresco com um pub lendário: o Butt & Oyster. As águas são calmas, abrigadas, ideais para uma navegação familiar e contemplativa.

 

Scarborough

O que fazer em Scarborough?

Aninhada entre duas baías, Scarborough é uma das mais antigas estâncias balneares da Inglaterra.

Seu castelo medieval , empoleirado em um penhasco, oferece uma vista deslumbrante do Mar do Norte. Passeie ao longo da South Bay com suas cabines coloridas, explore os jardins vitorianos de South Cliff, ou relaxe nos banhos termais históricos.

A cidade também abriga o Museu Rotunda, um dos museus de geologia mais antigos do mundo, perfeito para entender as riquezas fósseis locais. No verão, não perca os espetáculos ao ar livre no teatro ao ar livre de Scarborough (Open Air Theatre), o maior do Reino Unido.

 

Navegar em Scarborough

O principal porto de recreio é Scarborough Marina, situado na baía sul. Bem abrigado, acolhe tanto veleiros quanto barcos a motor.

A costa ao norte oferece rotas pitorescas até Robin Hood’s Bay ou Whitby, enquanto ao sul, você pode seguir as falésias até Filey ou Bridlington.

As condições meteorológicas podem mudar rapidamente no Mar do Norte, por isso é recomendável consultar as previsões antes de levantar âncora.

 

 

Hull (Kingston upon Hull)

O que fazer em Hull?

Situada no estuário do Humber, Hull é uma cidade portuária com uma rica história marítima. Outrora capital britânica da pesca, passou por um renascimento cultural nos últimos anos, especialmente como Capital Cultural do Reino Unido em 2017.

Visite o Museu Marítimo, o Museu Streetlife (museu de transportes em tamanho real), ou o impressionante aquário The Deep, com design futurista.

Passeie pela cidade velha com suas ruas de paralelepípedos e termine com uma cerveja em um dos pubs históricos do bairro de High Street. O centro de arte contemporânea Ferens Art Gallery encantará os amantes da cultura.

 

Navegar em Hull

Hull Marina, situado no coração da cidade, oferece instalações modernas e acesso direto ao Humber. De lá, você pode explorar o estuário até Spurn Point, ou subir a costa até Withernsea ou Bridlington.

A navegação no estuário requer um pouco de experiência devido às correntes e marés marcadas, mas o panorama industrial e natural é espetacular, especialmente ao pôr do sol.

 

Whitby (Yorkshire)

O que fazer em Whitby?

Este porto no nordeste da Inglaterra está profundamente ligado a duas figuras emblemáticas: o capitão James Cook, cujo museu pode ser visitado na casa onde ele foi aprendiz de marinheiro, e o conde Drácula, personagem fictício cuja chegada à Inglaterra de barco em Whitby é descrita no famoso romance de Bram Stoker.

Foi ao visitar a abadia gótica em ruínas, empoleirada no alto da falésia, que Stoker teria encontrado sua inspiração. O local, acessível pelos 199 degraus a partir do centro da cidade, oferece uma vista deslumbrante do Mar do Norte.

Na cidade, o Museu de Whitby exibe artefatos da era vitoriana, fósseis e objetos relacionados à história marítima local.

Não perca um passeio em um antigo trem a vapor na North Yorkshire Moors Railway, ou uma excursão marítima a bordo de um barco tradicional para observar focas e papagaios-do-mar.

Finalmente, o Whitby Goth Weekend, um festival único que mistura música, trajes vitorianos e cultura alternativa, atrai visitantes de toda a Europa (em 2025, as edições ocorrerão de 24 a 27 de abril e de 30 de outubro a 2 de novembro).

 

Navegar em Whitby

O Mar do Norte é mais caprichoso, mas oferece uma navegação aventureira. O porto de Whitby é acessível através de uma eclusa, com marés bem marcadas.

De lá, você pode seguir a costa até Robin Hood's Bay ou Saltburn. As águas são ricas em bacalhau e cod, ideais para os amantes da pesca.

 

Holy Island (Lindisfarne, Northumberland)

O que fazer em Holy Island?

Também conhecida como Lindisfarne, Holy Island é um destino à parte, ao mesmo tempo espiritual, selvagem e misterioso. Acessível apenas por uma estrada submersível na maré baixa — um detalhe que contribui para sua atmosfera encantadora — a ilha foi um dos primeiros centros do cristianismo na Inglaterra.

Sua abadia beneditina em ruínas, fundada no século VII, domina o litoral, carregada de história e lendas. Você também pode visitar o Castelo de Lindisfarne, empoleirado em um promontório rochoso e transformado em uma residência pitoresca pelo arquiteto Edwin Lutyens.

A ilha é um paraíso para os amantes de ornitologia, especialmente durante as migrações: andorinhas-do-mar, fulmares, papagaios-do-mar e outras aves marinhas nidificam em abundância.

Passeie pelas ruas tranquilas da aldeia, visite as pequenas galerias de arte locais ou saboreie um copo de Lindisfarne Mead, um vinho doce tradicional produzido no local. 

 

Navegar em Lindisfarne

Navegar aqui requer cautela: o acesso está sujeito à maré. As águas rasas e os bancos de areia exigem um bom planejamento. Mas a recompensa é imensa: solidão, paisagens imaculadas e uma atmosfera quase sagrada.

 

Destinos de água doce

Norfolk Broads

O que fazer nos Broads?

Localizado no condado de Norfolk, a leste da Inglaterra, esta vasta rede de rios e lagos formados por antigas turfeiras constitui um destino bucólico único.

Entre juncos ondulantes, moinhos de vento, aves aquáticas e vastos céus mutáveis, os Broads evocam uma Inglaterra rural e intemporal.

Você pode visitar a encantadora vila de Wroxham, apelidada de "capital dos Broads", ou fazer uma parada em Horning para passear pelas suas ruas à beira da água.

Não perca o Museum of the Broads em Stalham, que traça a história da navegação local.

Os observadores de aves ficarão encantados em Ranworth Broad ou em Hickling Broad, áreas protegidas ricas em garças, águias-pescadoras e guarda-rios.

 

Navegar nos Broads

Navegar nos Norfolk Broads é um verdadeiro prazer, acessível mesmo para iniciantes: não há correnteza forte, a velocidade é limitada a 5 ou 6 mph, e não é necessário licença para alugar um barco.

Os entusiastas da navegação apreciarão a atmosfera tranquila desta navegação suave, que permite parar à vontade nas aldeias ribeirinhas. O porto de Wroxham Broad é um dos principais pontos de partida, com muitas empresas de aluguel.

Cada canto reserva uma surpresa: uma igreja escondida à beira da água, um pub tradicional como o Swan Inn em Horning, ou um canavial onde relaxar em silêncio. Ideal para um cruzeiro de vários dias em uma barcaça ou em um semi-rígido fluvial.

 


Lake District (Cumbria)

O que fazer no Lake District?

Região montanhosa do noroeste da Inglaterra, o Lake District é uma joia romântica e selvagem. Classificado como parque nacional, este território de paisagens espetaculares mistura vales verdejantes, lagos cintilantes e picos escarpados.

Os caminhantes desafiam o Scafell Pike, o pico mais alto da Inglaterra, enquanto os amantes da cultura visitam Hill Top, a casa de Beatrix Potter, ou passeiam pelas charmosas ruas de Grasmere.

A cidade de Keswick, com seu mercado, pubs acolhedores e seu museu do lápis (sim, realmente!), é um excelente ponto de partida para explorar o norte do parque. No verão, o Lake District Summer Music Festival encanta as aldeias com notas clássicas e canções folclóricas.

 

Navegar em Windermere

Windermere, o maior lago da Inglaterra, estende-se por mais de 17 km em um cenário alpino. Está perfeitamente equipado para navegação: você pode alugar barcos a motor, veleiros ou até mesmo pranchas de stand-up paddle nos portos de Bowness-on-Windermere ou Ambleside Waterhead Pier.

Os cruzeiros oferecidos permitem conectar as aldeias do lago enquanto admiram as colinas arborizadas que descem suavemente até a água. As margens são pontuadas por cais privados, hotéis elegantes e pontos de vista espetaculares como Orrest Head.

O lago é calmo, sem fortes correntes, o que o torna acessível tanto para famílias quanto para amantes de navegação tranquila. O pôr do sol visto do cais de um pequeno barco é inesquecível.

 


Upper Thames (O alto Tâmisa)

O que fazer ao longo do Tâmisa?

Bem longe do tumulto londrino, o alto Tâmisa serpenteia pacificamente através de campos verdejantes e aldeias históricas do sudeste da Inglaterra.

Cidades como Henley-on-Thames, famosa por sua regata real, ou Marlow, com suas casas de madeira e terraços floridos, são perfeitas para paradas cheias de charme.

A região está repleta de mansões, igrejas normandas e caminhos de sirga propícios para caminhadas ou ciclismo. Você também pode visitar Cliveden House, uma propriedade aristocrática com jardins suntuosos, ou ainda saborear um chá da tarde à beira da água.

 No verão, muitos festivais náuticos animam as margens, entre fanfarras, barcos decorados e degustações locais.

 

Navegar no Tâmisa

Navegar no Upper Thames, entre Oxford e Reading, é entrar em um mundo de lentidão e elegância.

O porto de recreio de Penton Hook ou o de Abingdon Marina oferecem pontos de partida ideais. A bordo de uma barcaça tradicional ou de um pequeno barco a motor, você deslizará sob antigas pontes de pedra, passará por eclusas manuais (algumas das quais são históricas) e encontrará cisnes, gansos e guarda-rios.

É também uma área popular para a pesca de lúcio, perca e rutilo. A navegação é regulada, serena, e constitui uma imersão total na paisagem campestre inglesa, ao mesmo tempo rústica e refinada.

 

Conclusão

Das falésias da Costa Jurássica aos pântanos tranquilos dos Norfolk Broads, a Inglaterra oferece muito mais do que Londres. Cada destino evoca um universo singular: gótico em Whitby, romântico nos lagos do norte, balnear e boêmio em Brighton, ou selvagem e místico na Ilha Sagrada.

Seja você um amante de história, natureza, caminhada ou navegação, esta viagem o levará a cantos insuspeitos onde a alma britânica se revela plenamente. Só resta escolher seu rumo, alugar uma bicicleta, um barco ou calçar suas botas de caminhada – a aventura o espera!

 

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